DIREITOS AVILTADOS.

Data 28/12/2013 01:31:51 | Tópico: Poemas


Quando um corpo é tomado pelo ódio,
E vasculha seus direitos aviltados,
Nem se quer cogita-se em ser perfeito,
É contundente o infame resultado,
Quantas ardências se conjugam num sentir,
E então por isto tem uma guerra declarada,
Tem o sangue o poder por ser vermelho,
Quando inflamado queima mais que glicerina,
Não importando se pode ser até derramado,
Desde que a sua batalha seja finda,
O poder tira o sossego do inquieto,
E ganha o fôlego e a combustão da adrenalina,
Juntando a tudo as ardências dos desejos,
Nos faz de vítima duma denominada sina,
De ser refém de quem tanto desejamos,
Maldito amor, tem mais poder do que a morfina,
É a insensatez dominante dum ser omisso,
Que vai a missa apenas olhar para as nifetas,
Que cobrem o rosto facilitando suas mutretas.



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