Coimbra é Saudade

Data 29/12/2013 00:44:48 | Tópico: Poemas



Silenciam-se os fadistas
Adormecem as guitarras
No raiar do sol pela manhã
Na cidade banhada pelo Mondego
Desta Coimbra que amo.

Os boémios da madrugada
Em suas capas agasalhados
Parecem andorinhas
Pelas ruas da cidade.

Santa Cruz abriu as portas
Para a missa da manhã
Chegam as viúvas em primeiro
De olhares tristes e cansados
Em xailes pretos abandonados.

Coimbra de tantos encantos
São tantas as tuas belezas
És mulher, sempre menina
Cidade que sempre me fascina.

Cada rosa é um amor
Que Coimbra viu nascer
Cada lágrima é saudade
Que Coimbra viu morrer.
(Gaspar Oliveira)



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