Pegadas da Ilusão

Data 09/01/2014 14:15:59 | Tópico: Sonetos

Sonhava e apostava tudo em um devaneio
Trazia para o cotidiano, uma idéia imutável
Uma nova trilha, um ímpeto cego e sem freio
Em busca de uma essência como odor de mel

Molestava o destino pelo que me era anseio
Sem ouvir a sua voz, na esperança de ser fiel
O real da face, deste sonho em que o seio
Torna-me vazio quando me é alheio e cruel

Dentro de mim e no interior de suas cores
Meu pensar trôpego não enxerga mais chão
Pela traição do silêncio do despertar da ilusão

Amanheço envelhecido nos braços dos entes
Com a certeza do meu espírito em absolvição
Pelo tempo que me fez avançar na evolução



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