AS MALDIÇÕES QUE TE REPÓUSAM.

Data 17/01/2014 22:42:21 | Tópico: Sonetos


As maldições que te repousam não me atingem,
Não faço jus a nem um conceito de compostura,
Mais eu vejo em ti uma das amargas criaturas,
Que tem da vida muitas mágoas e certo desdém.

Trazes do viver calvários eternos muitos prantos,
Buscas na saúde um bem está que não alcançou,
Mesmo assim cativas no viver grandes amores,
Pois ao desvalido resta sempre algum acalanto.

Quando te revoltas põe o mundo em cheque mate,
Detesta os abutres pois os ver como agourentos,
Prostrado aos pés do santo te redime da vaidade.

Presas teu final por ter respeito à tua sepultura,
Sabes que ali,a putrefação dará fim as carnes,
E ao teu espírito será concedido toda clausura.




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