
É o fonema da alma, do corpo sagrado
Data 19/01/2014 12:28:17 | Tópico: Poemas
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Voo até que as asas se quebrem até que não haja mais dia, nem noite, até que o vento esvoace o pó rubro do corpo levitando na agrura dum sono meu é o fonema da alma, do corpo sagrado dos angélicos sonhadores, despidos de pele num ancorado rebordo da mente lívida
Será a poesia petrificada dum ensejo nominal vigoroso voo, na ultima caminhada perto do céu rascunho de azul, perdido no eco purpura do som melodia de pássaros enfaixados nas nuvens escorreitas à luz da matina, lusco-fusco, dum horizonte longínquo num eco sonoro de bramidos tons, debaixo das cores que cobrem o meu corpo, num reflexo tardio que se perdeu
Escrito a 19/01/14
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