Moaxaha da felicidade da alma em cidadelas

Data 07/02/2014 01:52:38 | Tópico: Poemas



"...O tempo passa devagar, sem pressa, indiferente,
o âmago do ser, cerne abraçado à paz reluzente..."
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Moaxaha da felicidade da alma em cidadelas



Não ficaria, de modo algum, sem as estrelas,
para dirimir angústias preciso delas, vê-las.


Reafirmar a fé nos sentimentos tão concretos,
ir de encontro à vida e ao mundo completos,
quando corações batem nos peitos inquietos.
Tudo pode acontecer, ser melhor, sem mazelas,
vida desfila como calcada em acesas aquarelas,


Abertas as estradas, livre e solto tudo à frente,
o tempo passa devagar, sem pressa, indiferente,
o âmago do ser, cerne abraçado à paz reluzente.
Não se vê acanhado, em apuros, com sequelas,
não mais se perde no escuro, em bagatelas.

Pelas primeiras letras sempre inicio os poemas,
confio na vida, no fragor dos céus, luzes extremas,
também nesse seu amor, transparente, sem dilemas.
Daí, tudo flui tão livre, tão ordenadas, as parcelas
da felicidade nas nossas almas ora são as cidadelas.



Citação e homenagem

"Permita que eu feche os meus olhos,
pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora,
e cantando pus-me a esperar-te.
Permita que agora emudeça:
que me conforme em ser sozinha.
Há uma doce luz no silencio,e a dor é de origem divina.
Permita que eu volte o meu rosto para um céu maior que este mundo,
e aprenda a ser dócil no sonho como as estrelas no seu rumo"
Serenata - Cecília Meireles







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