Ainda Há Tempo

Data 22/01/2014 13:34:44 | Tópico: Sonetos

Trancada em si mesma e refugiada do real
Solidão do eu, sombra de um brilho de luz
Isolamento cônscio de um cotidiano anormal
Ao mundo que o contorno não mais a seduz

Pela estrada solitária de um sonho artificial
Constrói os versos que o seu desejo faz jus
Ao paradoxo da face de uma razão casual
A vida que dorme em selar a própria cruz

Anacrônica no tempo de uma verdade vencida
Conteúdo em poema que procura a liberdade
Pensamentos que ardem pelo fogo da vontade

Em descobrir o rumo a qualquer porta de saída
Que a leve a tatear a cor infinita da eternidade
Eliminando a incerteza que lhe priva a felicidade



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