NÃO ME OPONHO

Data 29/01/2014 20:53:22 | Tópico: Sonetos


Não me oponho as medidas que anuncias,
Cabe só a ti promover o que curte e gotas,
Mas são embargos aprisionados à filosofia,
Com eficácia diminuta em todas histórias.

Tu quer meu ser como objeto de lembranças,
Não existe comprometimento pela metade,
Ou levas o todo ou me esquece desatravanca,
Faça um bloqueio nas memórias da saudade.

Sonharás muito com as coisas inesquecíveis,
Tremularão estes teus lábios em corte vivo,
Tuas entranhas ficarão úmidas e receptivas.

Serão as noites testemunhas mais oculares,
De vossas mágicas para esquecer-me a piore,
Os fantasmas te cobrirão com meus olhares.



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