Banalidades do verbo amar
Data 30/01/2014 12:42:30 | Tópico: Poemas
| O verbo amar dilacerado agoniza Palavras iguais semeadas a eito Poetas percorrem cansada estrada Sabendo que perderam o jeito
Quem socorre a palavra Quem socorre os afectos Há muito que a tinta lava Amores proibidos, desejos escondidos Em surdina descartados no nada De uma safra enganadora Quem socorre a palavra de si mesma Ou atira a primeira pedra Quem é o último dos poetas Que ao erguer renega amor
O verbo amar dilacerado agoniza Silaba a silaba a esperança eterniza Será sonho, ou o amanhã floresce Em todos os poemas que o amor desconhece
Poesia de Antonia Ruivo http://porentrefiosdeneve.blogspot.pt/
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