QUANDO A NOITE DEBAIXO DO EDREDON.

Data 31/01/2014 13:54:48 | Tópico: Poemas


Na suavidade que permeia os teus cabelos, senti a presença dum calor inebriante, a minha vida tem agora um tempo antes, que delineia o dia em que te conheci, afirmo sempre que alguém igual ainda não vi,pois teus anseios são casados com os meus, fico pensado que isto foi coisa de Deus, e boto fogo no sabor que nos alimenta, a sempre uma brisa a tardinha quando venta, e o teu sorriso me diz que a noite tem festinha,
então começo a armar minha barraquinha, pois teu brinquedo é mais simples, basta abri-lo.
Quando à noite debaixo do edredon, estendo o braço e este alcança um outro corpo, e nos meus lábios ainda cintila o teu batom, e o teu perfume me causa um intenso conforto, faço caricias as escuras em teu corpo, me dar prazer em reconhecer tuas silhuetas, e não demora estou vivendo um sufoco, tuas delicias parecem ser de uma madona, mas te conheço, és berço da simplicidade, nada obstante me encantas pelo odor, é tão intenso quando a gente faz amor, que o meu gozo quase sempre vem em prantos, e tu sorri, por porque és feliz em nosso leito,
sejamos partes unificadas neste encanto.
Fiquei atento as tuas justificativas, quando dizias que para nós não tem mas liga, que mesmo antes quando eras uma rapariga, ao me olhar sentias um frio no abdome, mais hoje em dia estes desejos mulher e homem, não mais permeiam tuas vísceras em tempo algum, e que não vais fazer da vida um jejum para as práticas libidinosas do amor, mesmo sabendo que vão rolar intensas dores, tens a certeza que a cisão é o prato certo, pois é sabido que as comidas indigestas, também povoam as nossas mesas de farturas, por tudo isto ó venerada criatura, mesmo chorando te deixo ir, e a entrego a Deus pois fostes a flor in gloria do meu jardim, e neste momento só ficarei com os olhos teus.




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