
ENQUANTO VIVO
Data 02/02/2014 12:43:47 | Tópico: Sonetos
| Enquanto vivo eu sou esperado pelos germes, Lá em seus planos vêem em mim ledo banquete, No meu dia a dia este viver parece um inferno, E os meus versos tem um efeito ante carbureto.
Ainda vivendo escrevo as moscas e pernilongos, São analfabetos estes não lêem nem me criticam, E após morto haverão de ler autores modernos, Ao falar dos meus provavelmente alguém zomba.
Me leio em voz alta e dou vida a minha criação, Alem do meu quarto ninguém sabe o que escrevo, Parece que a vida é um oásis em meio a maldição.
Firmei um pacto com a história do meu ser inerte, Quando alguém falar dum vivido em decadência, Saberão tratar-se de uma alma leve nada exigente.
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