De que valem arrelias...

Data 08/02/2014 12:43:53 | Tópico: Poemas

Numa espera que não entendo
O cinzento do dia trás degredo
Enleado nesta chuva, o medo.

Porque são os homens, só homens
Se chove eu quero o sol
Para logo querer tempo fresco
De seguida renego todas as nuvens
Volto atras imploro, deus dá-me calor
Tola de mim, desconheço a falta de um cobertor

Numa espera fria irritante
A alma humana se aflige
Demente não sabe que adiante
Um raio de luz atinge

O corpo mesmo franzino
De que valem arrelias
Não crendo no destino
Eu sei! Há certos dias.

Poesia de Antonia Ruivo

http://porentrefiosdeneve.blogspot.pt/



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=263446