ESCOLHAS ALHEATÓRIAS.

Data 26/02/2014 15:01:01 | Tópico: Poemas


Quando sonâmbulo faço escolhas alheatórias, mais apalpar-te foi praticamente um suborno, senti ardências inomináveis em minha história, não me contive e brindei a cena com muito choro, desejo assim nunca brotara em minhas vísceras, senti nuances que parecia um enfeitiçado, busquei refugio na razão do meu querer, mas foi bobagem este também estava dominado, nesta rendição não me considero um ser vulnerável, mais tão somente um depositário do amor ardente,
destes que alteram e prevalecem sobre o ser da gente, força da mulher que se encontra ao nosso lado.
Se me contassem uma cena assim jamais me renderia, nunca conhecera estas trombetas que tocam o amor, e é histórico que minha orquestra desafinou, por todo o hiato em que distante fiquei do amor, quantas mudanças se asseveraram neste meu ser, não me vejo mais sem os teus perfumes a me aventarem, e quando olho um vulto a distância já me pergunto, será que é ela com seu querer para me apreciar, algumas vezes são outros seres meros transeuntes, mesmo assim lhes fico agradecido, por ter trazido a minha lembrança ao teu existir, e pela certeza que logo mais estarás comigo, eu sonho acordado e ao dormir concretizo o intento na visão onírica tu se entregas a este teu tutor,
e então me acordas quando no auge dos meus gemidos, e diz meu passarinho chega para mim vem fazer amor.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=264577