
Laranjeiras
Data 10/12/2014 02:19:17 | Tópico: Poemas
| Justificarei minha amizade. A cada passo que o tempo passa. Como um pajem, que segue. Minha saudade não terá fim.
A confissão da escolha. Observaram-me em um jardim, E apontaram: "Lá, escolho você"
Amigo, categoria do silêncio. Onde calo-me em prazer. Onde o riso interno fala aos olhos. Fui escolhido, para ser um amigo.
Compartilhamos e admiramos. Vejo-me como uma engrenagem. Escuto, compreendo e aconselho. Observo a magia. Desabafo, olham-me e coragem.
Sou a retaguarda. Como um cão. Farejo o medo. Errante, o mesmo medo que o meu. E escrevo meu nome. Assino, ao lado do teu.
E quando chamas lá estou. Com um fogo a crepitar, Uma luz na escuridão.
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