Na névoa invisível de tristeza do meu mundo, Nas paredes brancas de agonia Aquecendo minha fria casa, Amanheceu mais um dia.
Na minha cama: Meu travesseiro viverá novamente Minha história recente, Minhas velhas lágrimas quentes, O presente é o mesmo, o embrulho que é diferente.
E ele diz: «Ah, que nostalgia! Tu e eu de novo, nesta cama fria... Beber do teu choro, da tua alegria». «Comer sua insegurança, matar sua esperança...»
A última que morre, morreu, Quem será a outra que se corrompeu? Mas hoje o dia há de ser diferente! Tentarei ao máximo ser sorridente, e...
Não, nada muda, nada acontece. Nem esta flor, que não floresce... A cada olhar cruzado, A cada passo dado correndo A cada batida do meu coração, Aos poucos vou morrendo.
△-Z
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