Sol fragmentado
Data 07/03/2014 23:30:20 | Tópico: Poemas -> Tristeza
| Sol fragmentado Matando a sede Na pia profana da sofreguidão A semente De sangue no coração deixada, Escorrem pelas mãos E rabiscam poemas sem compaixão Letras das mãos a sangrar Desfilam pelo desfiladeiro do olhar Destroçando as correntes Que arrastam grilhões no tempo... Mesmo que acredite Que haverá o galardão no porvir, Fica sem saber donde ir... Sem prumo, Sem rumo... Pois, Fremente, Pungente, Profundamente, É o seu sentir... O sol se faz viajor Buscando o renascer Do crescer todas as manhãs... Gotículas de ar nos pulmões Do vento cheios de sentimentos Me fazer luzir no escrever-aprendiz Ainda sem saber para onde ir. Mas, sabendo onde quer chegar...
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