JUNTANDO CONCHAS.

Data 08/03/2014 03:23:37 | Tópico: Poemas


Juntando conchas na praia, eu me lembrei de você, do que podemos viver, se deixarmos de besteiras, mas precisamos mudar, porem pra facilitarmos, sejamos os dois humildes, me deixa adentrar em ti, para que eu possa sentir, tuas intrínsecas bondades, e pra ti abrirei a guarda,e onde o amor resguarda, prospera a felicidade,eu quero você todinha, mas sem a coisa mesquinha, de seres minha propriedade, nos dando um ao outro, propiciando-nos o conforto, de um querer em fidelidade, como a botânica em seu horto.
Mas Se tens a natureza sangue suga, aconselho-te a metamorfosear-se logo depois de encher a barriga, fazendo nova opção de parasitismo menos agressor,porque ao errante, é permissível mudar a qualquer tempo.
A caridade é o pavimento mais sólido que podemos aplicar nesta nossa estrada materialista, mas a reciprocidade amorosa, se faz imprescindível nesta via de duas mãos conhecida como amor carnal.
Não queiras sanar em mim, a tua incompetência crônica,todavia sinto-me encorajado a te auxiliara nas transformações que venhas a entender como reformadora deste teu ser cruciante.
A felicidade redundante do porco esta no fato de que ele não conhece a fragrância do Chanel numero cinco, logo o que nos incomoda não é o mal cheiro dos nossos atos,mas sim o perfume que recende das boas práticas circunvizinhas.
Para de acender velas em minha escuridão, e vê se coloca uma penumbra neste teu excesso de exibição., somente assim teremos um equilíbrio sustentável, sem que um sufoque ao outro.






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