Drenagem

Data 16/03/2014 17:10:19 | Tópico: Poemas

Passo a passo alinho meu destino,
Verto utopias exóticas na linha do tempo,
De solidão e de saudade me amamento
Sobre relíquias de pensamentos que imprimo.

Confecciono flores e adereços de ilusão,
Caricaturo fantasias que vestem meu passado,
Dispo-me de sorrisos nocivos e embalsamados
Que retratam a melancolia de minha emoção.

Na faxina das recordações escancaro a porta
E me vejo sectário de uma natureza morta
Em que nem mesmo a água viva vivifica...

Torna-se lenda o íntimo árido e sem abrigo
Que pulula vazio à cata do que seria o mito
Que faria das horas estuário de lembranças ricas!



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=265704