divanoite

Data 16/03/2014 21:17:48 | Tópico: Poemas -> Surrealistas





qual pescadora, ergue-se embarcada
na vacância do sol
lança rede
enegrecido aramado
d’onde luzes anãs trespassam
feitas peixes miúdos a passearem
em aquários olhares

sóbria e determinada
navega sobre prados
doa arejos aos sonolentos
desamparos do dia

mas,
se da compota lunar
calda leitosa se derramar
perde a ufania

em arrebatamento langoroso
desfaz-se da negrura
dominada
esparramada e nua












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