Atormentada madrogada

Data 09/04/2014 21:42:08 | Tópico: Poemas

cinco da manhã não consigo adormecer, não sei porque não sei o que fazer , não existe explicação para tal o sono abandonou-me por completo o cansaço esta controlado, esgoto as energias a tentar descansar, sem ter sucesso não sei que fazer, prometi que ia tentar e tentei mas não consegui isso confesso falhei...
A monotonia e a lentidão com que passam os meus dias, os movimentos e gestos já mecanizados activam-se por si só como de quem já os sabe de cor, a mudança repentina de humores chateia-me e enfurece-me por os querer controlar e ser incapaz, pois quase todas as vezes só percebo essa mudança depois de concebida, irrita-me o raiar do sol, faz-me inveja o luar, quero as ondas do mar tanto como te queria agora agarrar, envolver-te no meu abraço transmitir-te calma e serenidade , ver a felicidade na tua cara , e perceber que a causa dela sou eu...
Escrevo já sem sentido pois as ideias atropelam-se na minha mente, numa fila desordenada as palavras vão saindo, como quem baila redopiando brevemente, os dedos escrevem mesmo sem ver, o que eu escrevo quero que agrade a quem ira ler, se não agradar não importa pois expresso os meus pensamentos ideias todos eles numa linha torda para quando copiar essa mesma sair direita, corrigir os erros nem sempre se consegue mas olhar para trás e não os repetir e algo que nos compete..



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