FADO (DESTINO)

Data 28/03/2014 16:44:13 | Tópico: Poemas

fado traçado
Mãos dos olhos que sangram
Nas lágrimas marcadas pelo
Silenciar de tua voz
Fardo na obscuridade
No inóspito tempo
Mas minh'alma limpa
Escombros restantes
De uma vida suprimida
Pela tua ida
Com o mais gélido olhar...

Murmurando sementes
No mais árido solo ausente
Espalmando do meu jeito
Inda que em areia movediça
Para ter o direito
De ter direito...

Confesso que estou cansada
Do peso do mundo quem caíram
Sobre os meus ombros
Naquele fatídico dia.
Quero encher o meu coração
De eterna alegria...

Sei que pode até ser difícil
Mas, no mundo em que vivo
Tudo é possível
Pois, o contexto do meu livro
Deus e eu quem escreve
E tudo mudar...
Mas, o passado escrito
Jamais se apagará
Do inconsciente do um ser
Que viveu...
E com a vida tenta aprender...


Só há um caminho para a felicidade,
(que isso esteja presente no teu espírito desde a aurora, dia e noite): É renunciar às coisas que não dependem da nossa vontade.


Epicteto



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=266528