ENFIM… VIESTE

Data 13/01/2008 16:19:08 | Tópico: Sonetos





Enquanto escuto o silvo do vento, lá fora,
Sei que estás aí, fazendo-me companhia,
E meus versos saem livres como outrora,
Como quando, livre, surgia bela a poesia.

Preciso dizê-lo, a bem da verdade, agora
És tu o meu alimento, contra a monotonia
Dos dias sem razão; o mal foi-se embora,
Ficamos nós dois, em magistral sintonia.

E no passar do tempo, a conhecermo-nos,
Entregamo-nos, um ao outro, sem pudor,
E mais longe, ousar, então, atrevemo-nos.

Hoje, somos um casal, sóbrio e completo,
Que não tem algoz, tão só grande amor,
Apesar de tudo e de todos se quis liberto.


Jorge Humberto
04/01/08



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=26680