SUPRIMIDA PELO AR DA ATMOSFERA

Data 12/04/2014 13:20:34 | Tópico: Prosas Poéticas


Abastada pela honra do teu ser,
Suprimida pelo ar da atmosfera,
Não é raro te sentir desamparada,
Naufragando te agarras no que podes,
Mas degustas intensa fragilidade,
Neste fio condutor do teu viver,
Tão franzina e de pouca densidade,
Acreditas arrebentar-se em desatinos
Redescobres então na divindade,
O que dizem ser a força do destino,
Com uma mente atônita e refrataria,
Não respondes ao total resfriamento,
Coincide com a alma proletária,
Que habita este teu ser fisicamente,
Conjugando não consegues ser homogênea,
A cada um dos seus recônditos titubeantes,
Sentindo assim como fosse tão pequena,
Resistindo ainda assim ao que te norteia,
Quando um dia tu conseguires ser aderente,
Aos motivos inflamados do saber,
Então terás ao menos eficiência,
Nesta instancia que independe do querer,
Regressaras ao Deus universal,
Deixando ao mundo todo este padecer.



Miguel Jacó
Enviado por Miguel Jacó em 12/04/2014
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