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Data 17/04/2014 13:18:20 | Tópico: Prosas Poéticas



Penso na estribaria,
Onde nasceu o Messias,
E nas inúmeras alegrias,
Vividas em dois mil anos,
E na quantidade de profanos,
Que se articulam todo dia.

Penso na estupidez,
Que nos provoca desacato,
No comercia de chocolates,
Na mas completa insensatez,
Não comprarei nem um ovo,
Do consumir eu passo a vez.

Penso num outro contexto,
Onde o mundo é primário,
E o vigário reza o terço,
Sem incriminar ao frade,
E a noviça não viça,
E vive a lei dos contrários.

Penso na voz do oprimido,
Pedindo perdão a Deus,
Se dizendo um atrevido,
Pelo que não cometeu,
Querendo ser destemido,
Como foram os fariseus.

Penso na fase devoluta,
Onde o homem é primário,
Mas ao sair do armário,
Enfrenta a primeira luta,
Tem que ganhar seu sustento,
Ou ser chamado de puta.


Penso que fomos felizes,
Ao questionar Gim Argello,
Pois agora este bitelo,
Desistiu de ser ministro,
Mas continua senador,
Isto me fede a carniça.

Penso que lá no senado,
Devia ser uma cadeia,
Pois tirou Joaquim Roriz,
Ladrão que nos aperreia,
E colocou Gim Argello,
Que atitude mais feia.

Penso na fada madrinha,
No poder da puberdade,
No incômodo das espinhas,
Na trama da falsidade,
Nas benesses do amor,
No calor da honestidade.







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