Mandalas

Data 19/04/2014 01:32:28 | Tópico: Poemas

Se falas tanto do destino, que espalha seu peso pelo ar. Nele é que cavo meus pensamentos. Pouco antes meu cão tomou o pássaro da boca do gato, mas tomou-lhe o destino, ou o gato do destino do pássaro, e se foi o pássaro que o tomou do cão. É uma névoa nossa cina, a vemos bem nos dias fechados que nos forçam, pelos tropeços nos fatos quase sempre encobertos, a sondarmos como quem procura a arte e não o menino. A desconexão, o desligar é impessoal, é uma obra de vários culpados. Por isso ,desconfio, que ao matar o gato, o destino salvará os seu dos ratos.


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