Exercício n º11

Data 25/04/2014 23:54:52 | Tópico: Poemas


Se há um adro, um alpendre, há malandro,
há bemol, o bequadro se há um piano.
Há na tina, na oficina, radiano calandra cano,
desenquadra o diedro quando empedra.

De cedro o cilindro, meandro forma decaedro,
ladra o cão enquanto enquadra cartolina.
Muito engendro, sem melindre no escafandro,
de escol, ariano sorve na surdina a canjebrina.

Farol leviano, inquilina sina agiganta lamparina,
de canto, pardal encanta para espanto ao arrebol,
um voo siberiano da rapina tangerina determina.

Se no paiol há lençol, no formol melindro amianto,
glicerina sob o manto, o pranto na morfina viperina,
resta irrestrito desencanto, cessa todo acalanto






Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=268795