FRAGMENTAÇÃO

Data 06/05/2014 13:00:38 | Tópico: Poemas -> Surrealistas


o que lês sãos
tortuosas estrias
abertas pra receber sementes
que não romperão neste tempo

quando o papel que me contém
surgir sem ranhuras
terá sido a falência
desses devaneios

desde já peço-te:
rasgue meus poemas!

que meus pedaços
sejam entregues ao vento

de sorte que bocados de mim
cairão em solos fecundos
e venham a florir
de chão em chão

e continuarei a existir...
por aqui


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