
Tantas são as Almas tomadas de Estranho Poder
Data 24/05/2014 12:59:15 | Tópico: Épicos
| Domínio de cores, matizes de tantos portentos, vejo traços vermelhos e cinzas num Céu azul, pairando sobre campos bélicos sanguinolentos nuvens acima, cheios vórtices, é o Vento priul.
Acre da pólvora, sangue e da terra, os cheiros, embebida que está pela Seiva Vital derramada; arroupadas nas rubras capas armígeros obreiros, a face da seca areia e poeira das ravinas lavrada.
Ali nas rusgas, escaramuças, na Batalha vigorosa, grassa Morte cingindo em tropel turba belicosa; romaria agoniada, prestes ao golpe fatal ceder.
Mas, estranhamente, não há quem queira se afastar, correr para longe, atender ao som de voz familiar. “- Tantas são as Almas tomadas de Estranho Poder.”
|
|