soneto da mediocridade

Data 20/05/2014 16:10:30 | Tópico: Poemas

“E por que mais de grado e prontamente
Estas vidradas lágrimas romovas,
Sabe que apenas de traição a mente

“Inquina-se, como eu, por funções novas
Passa o corpo a demônio, que o governa
é completar da vida últimas provas"

A Divina Comédia – Inferno - canto xxxiii






É neste mundo de traições e celebrações, culpas consumadas,
onde nele, os caráteres estão farfalhando, então ferve avença;
a outrem ora conspurcar a natureza imortal das almas ilibadas.
não há palpável nenhuma evidência convincente, que pertença

Será a equivalência de único mistério, exaltações às demasias,
neste universo onde humildemente em silêncio sequer se avança?
É do próprio humano obrar sem cuidar da Providência fantasias,
sem êxito para o resultado; de qualquer forma, a vida descansa.

Mediocridade, exceto a luz tranquila, plenitude divina agradável,
assim quando descongelados atos fluem sem tropeço memorável,
esses modos de vida pela modernidade ora então ultrapassados.

Ah! Antes que eu já vi vitupérios, a perfídia em dose imaginável,
falésias humanas na escuridão, onde não há sequer ser mutável,
súbito nos forçando esquecer lhanos de berços nobres herdados.




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