
O imperfeito roga ao Pai
Data 26/05/2014 04:44:45 | Tópico: Poemas
| Senhores feudais, arcebispos, ditadores, presidentes Mudaram de roupa, cortaram o cabelo, clarearam os dentes Meu Deus!Não param de vir ao mundo, Usando a todo carma e a todo custo, As velhas artimanhas e velhos sustos Para fazer entre nós o mal fecundo
Mandatários, Latifundiários, Senhores de escravos Contam dólares enquanto o menino de rua conta centavos Viram velhos gagás babando por meninas Fazem o povo se vender e alimentar a velha sina Sobrenomes, sobre tudo e sobre todos Instalam o terror em vários mundos Fustigam o conceito de exaltar o preconceito Palpita o coração do indignado que rebola no peito E o Monstro se lambuza e lambe os dedos Implanta um regime de repressão e medo Usa o sangue do povo para assinar ofícios Cheira carreiras de almas e alimenta todo vício Ameaça tolher o que nunca deu de verdade Faz da obrigação uma falsa caridade Financiando o fim do mundo com verba pública O demônio assinando licitações com sua rubrica
Espalmo as mãos e fecho os olhos em prece, Rezo rápido porque essa gente se esquece O maior meio de “cultura” já fez questão de esquecer Peço infertilidade para as mães desses filhos da puta Peço perdão, mas peço para ver se Deus me escuta Porque esses velhos monstros tem que parar de nascer.
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