TEU SER IMATERIAL
Data 28/05/2014 14:42:19 | Tópico: Sonetos
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Quando te revestes dum teu ser imaterial,
Sem que percas toda essência do existir,
Rogando a Deus por uma leveza essencial,
Do teu espírito que é esmerado em evoluir.
Faz-te contida nesta imensidão lá do vazio,
Ao mesmo tempo tu es plena e descomunal,
Nesta fusão tu ganhas sempre imenso brilho,
E nas profusões a este universo encantaras.
Mas não te antecipes em julgar-te incapaz,
Com imensa fé Cristo venceu a morbidade,
E até flutuou sobre as águas em tempestade.
Segue o teu norte sem desviar-te do sentido,
Não cabe a ti a mera presunção do amanhã,
Creia em teu Deus um divino pai e o ancião.
Miguel Jacó
Enviado por Miguel Jacó em 28/05/2014
Código do texto: T4823209
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