
SAUDADE DA LAMPARINA LATINA
Data 31/05/2014 02:24:52 | Tópico: Poemas -> Saudade
| Um grão de areia maldito bamboleando na peneira; Um látex bendito cicatriza a ferida da seringueira; Num peito não dito a dor é meeira, arteira, violeira; Cato um poema escrito rasgado e jogado na lixeira.
A felicidade é uma menina, tem gosto de mamadeira E o amor uma esquina onde escorre e se poda a videira, A dama louca de purpurina se esconde na dor por inteira Onde a musica é a retina que eterniza a velha timoneira Sonhar no arenito, se embriagar na salina da velha pedreira Sagrado o granito da manhã cristalina, querida mangueira Desatino estrito que ao me tocar desafina na fria soleira
Montar a pelo desatina o que já foi predito no colo da cavaleira Toda dor é divina, marcada a ferro e fogo rescritos perto da beira Incendeia a lamparina latina na cor do infinito, tão longa ladeira
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