ROSAS AVERMELHADAS

Data 01/06/2014 14:00:55 | Tópico: Sonetos



Tu te imantas com rosas avermelhadas,
Pegando o viço que está na atmosfera,
Reinventas as delicias já abandonadas,
Nas contendas deste amor de primavera.

Não mais incutas nas derrotas advindas,
Nestas falências já decretadas pelo medo,
Abasteça este teu olhar com uma prenda,
E converta todo teu valor a um segredo.

Mostre suas coxas sem dar trela a libido,
Causando o pânico do desejo inesperado,
Faça este rito para deixa-lo bem tarado.

E depois retire seu corpo com elegância,
Fazendo a vez de quem se sente indisposta,
Ao masturbar-se pensa em ti,isto ele gosta.


Miguel Jacó
Enviado por Miguel Jacó em 01/06/2014
Código do texto: T4828090
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.





Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=271598