
já ao céu, como uma noite inventada...
Data 02/06/2014 04:02:21 | Tópico: Poemas
| conte-me do poema inscrito nos olhos com a voz esquecida em meus rascunhos demore o silencio... no brilho da maçaneta
chore tua sombra, feita aos dedos. deixe o tempo lá fora, revistado até a pele. e, o rio correr para onde quiser...
misture o breve, aos braços do sofá ecoa-te, em vermelho adormecido. abisme o pincel, na alma d’água.
bate à porta, ecoa-te como uma paz. uma, que demore nos lábios... (o tempo das demoras). inclinada como um batom, sem sequer saber-se, fúria. ainda que troveje sob o cobertor de lã (de uma maneira especial) não temo.
como uma moça bem comportada, já no vestido. de uma lembrança... só tua.
Vania Lopez
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