Exílio involuntáio
Data 07/06/2014 21:50:27 | Tópico: Poemas
| Fugi de mim para um lugar inexato, talvez no cerne de um desalento, de um respirar quase sem fôlego da minha razão ausentada, da minha mente fragilizada e exposta aos fios desencapados de uma simbiótica relação já meio vivida, meio rompida, como um músculo adutor da coxa.
Fugi de mim quando tive o sorriso congelado, um dia após outro adiado para dias que não vivi, suportei que não processei no meu tempo, vácuo de memórias e sentimentos quase um sonambulismo um coma induzido.
Fugi de mim e precisei me reinventar, até mesmo me achar dentro das minhas imperfeições até conseguir me aceitar frágil, errático, humano, hipocondríaco, ansioso, depressivo, fugi de mim na verdade porque nunca quis e nem conseguiria fugir de você.
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