COMO CHUVA

Data 19/01/2008 19:59:36 | Tópico: Sonetos


Minha saudade é represada no meu peito
Chuva fina, que cai em memórias vagas
Tão ausentes, como o teu sofrimento
Que naufraga num mar de lágrimas...

Tudo que disseste com o teu calar,
Fez em mim, um mar de desventuras
Quedando-me os átrios por amar
Os teus dedos, tua alma, regada à ternura.

Mas, bem sei, que o Universo não conspira,
Que meu sorriso, encontre a tua sina,
E teu corpo, se agregue ao meu.

Mas, se vires lá no alto uma nuvem fria
Será o meu olhar, meigo que te guia
Como a chuva que veio aos braços teus!




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