NINA EU Ó PAI CELESTE

Data 20/06/2014 23:20:49 | Tópico: Prosas Poéticas

Nina eu ó pai celeste me bota em sonhos profundos,
Me ensina a ver o mundo com os olhos que me destes,
Por vezes sinto um deserto habitando no meu ser,
Se sou copia de você porque tão frágil me sinto,
Tem momentos que pressinto o mundo se exaurindo,
Se tua obra não é finda, mostra-me tuas manobras,
Motivos tenho de sobra para me sentir assim.
Então te apossas de mim de forma mais visceral,
Antes que o pânico letal me transforme em um dejeto,
Preciso ser objeto das graças que tu emanas,
O sopro de vida humana que bafejastes em mim,
Parece perdido assim em meio aos meus vacilos,
Quero tirar um cochilo e acordar reluzente,
De certa forma presente no bolo do teu amor,
Me ensina a suportar a dor sem esboçar aflição,
Pois é este o galardão falado nas escrituras,
Serei eu a criatura mais intensa do universo,
Se acaso fizer progresso nas sapiência Divinas.



Enviado por Miguel Jacó em 13/03/2010
Reeditado em 19/06/2014
Código do texto: T2135837
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