[no poema tecendo os dias que contemplo inerte]

Data 01/07/2014 18:43:53 | Tópico: Poemas

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no poema tecendo os dias que contemplo inerte
ofereço-te o mar que me resta

não entendo o sentido das velas soltas o mastro altivo ou o enigma
da quilha engolindo espumas soltas no dorso das vagas que
sem pés se passeiam
sobre nós caem os linhos perdidos tapando as Pálpebras cerradas pelo vento Norte

sabes bem, que o amanhã é longe demais.

I

desarrumo o princípio
estando e nunca estando


vendo-te já aqui neste inútil pensar nu
sem palavras.

esperando-te apenas.


(Ricardo Pocinho)


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