Minh’alma
Data 01/07/2014 19:27:06 | Tópico: Poemas
| Minh’alma
Minh’alma é serventia, já sem graça N’aberta janela de brisa morrinha No placo, a plateia, um’andorinha Que desce e sobre, sobe e desce lassa
Meu amor, hall d’entrada de loas tamanhas Ai partes do corpo que t’ espreitam húmidas E lavandas a miúde entre aromas mil, esvaídas Num mar salso de lu’arteir’a traçar montanhas E há licores de mel nos lábios de cieiro Eu sei, oh estranha sina, tu que moras além Oh dos subtemas entre mil mias de vaivém
E deambula minh’alma nesse formigueiro Que sai de casulo puro, inocente e virgem Como caíd’ à nascença aos pés de minha mãe.
Funchal, 01 de julho de 2014 Maria Luzia Fronteira
|
|