Até ao fim do mundo

Data 02/07/2014 23:35:44 | Tópico: Poemas


Desenrolava fios de esperança
no relógio monocromático de sua vida.

saía por aí,perdido nos labirintos do destino
apanhando gotas de memória nos beirais do tempo.
caminhava..
eram estradas de existência
onde o asfalto incerto lhe feria os pés desprevenidos

estava no outono da vida
as paixões amadureciam rápido,secavam,
quais flores implorando umas gotas de água.
bebia as alegrias como vinho doce.sorria,
mas seu olhar era triste

não sabia,
mas procurava rumo
umas mãos que tocassem as suas,incondicionalmente.
era de poucas palavras,mas seu sorriso iluminava o mundo.
e encantou,e encontrou,a mão da felicidade que se estendia
num abraço esticado até ao fim do mundo.

ana silvestre



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