Desenrolava fios de esperança no relógio monocromático de sua vida.
saía por aí,perdido nos labirintos do destino apanhando gotas de memória nos beirais do tempo. caminhava.. eram estradas de existência onde o asfalto incerto lhe feria os pés desprevenidos
estava no outono da vida as paixões amadureciam rápido,secavam, quais flores implorando umas gotas de água. bebia as alegrias como vinho doce.sorria, mas seu olhar era triste
não sabia, mas procurava rumo umas mãos que tocassem as suas,incondicionalmente. era de poucas palavras,mas seu sorriso iluminava o mundo. e encantou,e encontrou,a mão da felicidade que se estendia num abraço esticado até ao fim do mundo.