
LEGADO PARAIBANO
Data 22/01/2008 12:17:45 | Tópico: Poemas -> Dedicatória
| <br />Mercêdes Pordeus Recife/Brasil Se me perguntarem: - O que a Paraíba tem? Responderei: - Tem pré-história preservada, Em Sousa, no alto sertão, de dinossauros as pegadas Material arqueológico, inscrições rupestres incrustadas, Tombado o Vale dos Dinossauros, Monumento Natural. A história mesclada de lutas, sagas e mitos Em tempos coloniais, destacando-se Pombal, Outra época marcada pela atuação do cangaço Era a vez de Lampião amedrontar a população E assim foi crescendo a saga do paraibano sertão. Uma linda Capital litorânea que a muitos emociona Assistindo ao grande e belo espetáculo do Por do Sol Ao som do Bolero de Ravel, evento de uma rara beleza Que encanta pessoas vindo de várias partes do Brasil Dentre as belezas pelas quais, João Pessoa nos apraz. Troncos familiares que suas culturas e tradições Às cinco regiões do Brasil levaram com devoção Cidadãos comuns que partiram desde séculos atrás Para diversos Estados, dentre eles, para Pernambuco Partiram das terras paraibanas com responsabilidade. Migraram no anonimato, alguns para constituir famílias Outros para concluir seus estudos. Ah, obrigada Paraíba! Pernambuco acolheu dois cidadãos paraibanos, do sertão Algarobas, tamarindos, umaris...deixaram as vegetações E aqui escreveram suas histórias com amor nos corações. Um deles partira do Engenho Pau d'Arco Outro de Sousa, da Estação de trem Acauã Épocas distintas, porém não tão distantes Aqui se estabeleceram, não eram errantes, Escrevendo suas histórias com grande afã. Ao primeiro já não mais caberia o anonimato AUGUSTO de Carvalho Rodrigues DOS ANJOS Viera para o Recife com a finalidade estudar Concluiu seu curso na Faculdade de Direito Para mais tarde à Paraíba retornar e lecionar. Augusto dos Anjos, da poesia paraibana é expoente, Alguns a classificam de triste, depende do momento, Excêntrico, se triste, o poeta expressa o que sente Através da sua poesia exterioriza seus sentimentos Além de poeta, professor, transmitindo ensinamentos. O outro, ao contrário, no seu anonimato continuou, Porém, sua coragem de sertanejo sempre preservou, Casou com uma pernambucana, sua família embalou Com sua companheira, honrou os oito filhos que criou Até que, num Dia do Professor, ao seu lado descansou. Dois homens, cada um com garra fez suas histórias Tecendo-as com as tradições do sertanejo paraibano, Engenho Pau d'Arco, Sousa, Rio do Peixe, Acauã... Originando homens bravios, ao mundo se lançando Não deixaram morrer seus passados, e ela traçando. Até um dia Sousa, Cidade Sorriso! Até um dia, Rio do Peixe! Até um dia Aparecida! Até um dia Acauã! Até...Saudades!
Poema participante do XII FESERP – Festival Sertanejo de Poesia Prêmio: Augusto dos Anjos. Escrito em 08. out.2005
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