NA JANGADA EM QUE O PAU FORTE APODRECEU.

Data 06/07/2014 14:01:28 | Tópico: Poemas



Na jangada em que o pau forte apodreceu, e as finas varas envergaram-se com as ondas, restaram os sonhos que eu pesava fossem meus, mas adiante vim descobrir tu eras a dona, dai em diante o meu viver virou loteria, não sei o dia em que vou ganhar teus beijos, mas nada disto me faz entrar em aplasia, pois é infinito pelo teu ser os meus desejos, aguardo o dia que eu possa entrar na mata, corta uma estaca que refaça o pau já podre, e novamente eu me assuma com muita raça, e te faça ver que vai-se a água ficando o lodo, ou vens pra mim com toda pompa que está em ti, ou lanço-me ao mar e vou campear outras sereias, não deixo a ti caixa postal nem endereço, hás de aprender que é do couro que sai a correia, vais te apossando dum decidir amplo e sincero, minha jangada já esta refeito com bandeira abordo em minha alma podes fazer grande cratera, mas nesta vida tudo é dual e se renova.


Enviado por Miguel Jacó em 06/07/2014
Código do texto: T4871534
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