Fluem silêncios, Nestas trevas alongadas, Pelas portas e janelas encerradas Danças incorpóreas e assombradas Em colisão com as roupas perfumadas São ares de vendavais Escalando intermináveis escadas Autismo dos cabides Aguardando as tuas mãos amadas Emanam silêncios Nos espaços das almofadas E… afinal… Há escassos instantes atrás As vozes dialogaram com o sol E os minutos que faltam Para partilharmos beijos d´água Comungarmos sorrisos de pão São… São tão poucos, tão próximos e concretos, Quanto um instantâneo!
Voam desejos na palavra sentida - Enviada! São certezas sinónimas de chaves, incomparáveis! Que abrem em segurança a mansão Da tua triunfal chegada Então… -ó aguardada!- Circularão brisas generosas Por fora e por dentro de casa!