
Hay, Cara-Pálida!
Data 16/07/2014 13:18:14 | Tópico: Poemas
| Hay, Cara-Pálida! Eclodiu a crisálida Cresceram duas asas Nas minhas omoplatas.
(Coisa rara, minha cara)
Hoje eu passo na sua casa Vou vadiar pelo imenso cerúleo Num esforço imenso e hercúleo Em trajetória, rápida, reta e rasa.
Primeiro vou tocar pontos estelares. Depois irei beijar a face escura da lua. Quando descer, percorrerei outros lares Antes de chegar a varanda da casa sua.
E vou viajar entre as nuvens níveas. Beber saborosamente da água do Nilo No poente voarei entre raias sanguíneas Ruminando os textos teatrais de Ésquilo.
E quando chegar vou beijar-te a boca Ninar-te em meus longos-rios-braços Num átimo levar-te para outros espaços Seus cabelos ao vento, a sua voz rouca...
Entre o Céu e o Inferno a distância é pouca. O Paraíso, diz a canção, está a dois passos; Ah! Ali, sim, eu me aliviarei no seu regaço E olhando-te nos olhos chamar-te-ei-te de louca.
E olhando-te nos olhos direi "bye" para "neura". E beijando-te a boca chamar-te-ei-te de minha Nos castelos de sonhos será a minha rainha No Olimpo mineiro eu te chamarei de... Deusa!
|
|