CONFISSÕES AO FACEBOOK

Data 22/07/2014 12:40:21 | Tópico: Prosas Poéticas

Hora escrevo por costume ou insensatez ó facebook,
confesso a ti por que segredas mais que as paredes,
é certeza que ninguém ficará sabendo,
destes meus profundos devaneios,
pois a escrita precisa de leitores,
o que neste mundo está ficando muito escasso,
é muita coisa que já vem pré concebida,
e a criação só vai perdendo o seu espaço,
num tempo destes eu vou dormir o dia inteiro,
e certamente aliviarei o meu cansaço,
depois descido o que farei com meus escritos,
talvez mereçam serem todos enterrados,
para serem achados em outras civilizações,
onde o concreto valha menos que o abstrato,
porque o homem alimenta a sua alma,
com os pensamentos geralmente insensatos,
enquanto a lógica o leva as depressões,
são pensamentos que transbordam no meu quarto,
cômodo profícuo que ergui para morrer,
sem que a casa venha ser incomodada,
o meu viver é de estranhezas e desenganos,
mas eu acato o que por Deus foi designado,
e diante deste CAOS por vezes até canto,
Não se espante ainda não estou alucinado.
Quem sabe eu encontre na arena da vida,
Algum encanto.




Enviado por Miguel Jacó em 22/07/2014
Código do texto: T4891630
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