
[pela face oculta do sol a mar]
Data 22/07/2014 17:47:13 | Tópico: Poemas
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pela face oculta do sol a mar quintais desarrumados libertam [pariram] as raízes expostas a ventanias inventadas
quebram-se inevitáveis pequenas tragédias envolvendo caleidoscópios coloridos pelo meu olhar fustigado nas espumas das ondas circulo que se abre incapaz de parar.
Apago as velas moribundas atrações que nos despem penetrando em cada poro pelo tato
tempestades na pele gasta em vida.
Orgasmo indiferente ao tempo equilíbrios dos suores emaranhados perambulando rorejando pelos nossos ventres reféns
de um espaço que nos sobrevive encharca como toda a preamar furiosa.
I
[esquadrinhamos os nossos espaços desabitados] E o horizonte
fica já ali.
(Ricardo Pocinho)
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