PERDIDAMENTE

Data 24/01/2008 10:55:01 | Tópico: Sonetos


Neste berço de afetos primitivos,
Donde meus sonhos se embalaram.
Por mãos de oiro, em castelãs moinhos,
Que ao velho sono, me transportaram...

É como se pelos céu, místico e infinito
Erguesses as mãos, ao me tocares
Nas pedrarias deste anel tão bonito,
As minhas taças, a ti brindares!

Ergo-te assim, na perdida inocência
Um vôo manso à solidão infante,
Neste corcel, que habita pura essência...

Nas deslumbrantes pedras soluçantes,
Pelos amores, que perdidamente
Alçaram mundos, bem mais distantes!



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