ANÁLISE... CORPORAL!

Data 24/01/2008 13:14:16 | Tópico: Textos -> Crítica

O ser humano deveria observar a tudo que o cerca com minúcias de detalhes, com a finalidade primordial de adquirir uma base para a sua especialização, visando emitir opiniões balizadas na observação efetuada e, abalizada para emitir pareceres fidedignos.
Tal observação não depende da cultura, escolaridade ou empirismo do observador e, sim, da sua capacidade de visada ao alvo pretendido, o entendendo e apreendendo corretamente no seu entendimento preliminar, ressaltando, que, as pessoas com maior saber escolar poderá analisar melhor do que o parvo, no entanto, também, poderá se enganar redondamente por olhar com ares superiores ou, tidos como sapientes, além do objeto examinado, ou seja: pode ver uma simples minhoca e a catalogar como filhote de cobra!
Nesta oportunidade, ouso me fixar, empiricamente, no CORPO HUMANO o observando, preliminarmente, da forma seguinte:
- Um Aglomerado de carne, ossos, veias, unhas etc. que, por décadas, sobrevive fora de um congelador ou geladeira.
- Cabelos diversos que duram anos sem perderem a textura ou vitalidade, apenas, embranquecendo.
- Cérebros, seus auxiliares ou acompanhantes, trabalhando melhor do que os computadores mais aprimorados e não dependendo de nenhuma tomada para tal, apenas, se baseando no que aprendera durante a sua vida, com algumas exceções.
- Pescoço interligando a cabeça ao resto do corpo unindo o abdômen e o “andar de baixo”.
- Braços atuando como tenazes sem necessidade de auxiliares externos.
- Ombros a darem sustentação e liberação aos braços e cobertura estrutural do corpo.
- Corpo contendo vários órgãos com tarefas diferenciadas e essenciais à vida, todos infiltrados e interligados por veias e canais não extrapolando a área corpórea que os envolve e protege.
- Quadris atuando igualmente aos ombros e dando sustentação para as pernas.
- Pernas, estando subdividas em coxas, joelhos, panturrilhas e pés para a locomoção de todo o corpo.
Este é, resumidamente, o CORPO como o vejo ao primeiro olhar e sem maiores análises, no entanto, pelo menos, o dissequei empiricamente.
Neste momento, para não ser julgado como uma pessoa que joga pedras e esconde as mãos, decido tentar entrar em detalhes elucidativos e analíticos do observado, todavia, me vejo tolhido ao tentar uma maior e melhor análise, pelas razões explicitadas a seguir:
01-O corpo, vivendo por décadas fora de um congelador é, pelo menos, difícil de ter uma análise de quem não é, pelo menos, um médico ou cientista.
02-O Cérebro, sendo mais capaz do que os computadores e quardando memórias seculares, também me complica a dedução.
03-Abdômen contendo verdadeiras “máquinas de vida”, sem as mesclarem ou, nelas influenciando, me deixa sem meios de explicar.
04-Braços, ombros, quadris e pernas atuando, por décadas, sem outras peças além de ligamentos, nervos, veias e calcigenação, também é estranhamento maravilhoso e, inexplicável! Da parte deste pobre empírico.
Como se trata de uma modesta análise pretendida por mim, mesmo sem gabarito para fazê-lo bem feita, pressinto em minhas observações preliminares que, tais funções, deslocamentos e sobrevivência do corpo, só podem ter uma força imaterial e invisível a lhe dar sustentação, movimento e... Vida! E, essa força, é a ALMA OU O ESPÍRITO! Os quais, -com passes livre, trafegam em seus meandros lhes dando alento e razão de Ser e de Estar.

Sebastião Antônio Baracho.
conanbaracho@uol.com.br
Fone (31) 3846 6567.


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