Morte

Data 09/08/2014 17:59:44 | Tópico: Poemas

Desalinhada, cai a folha amarela
prisioneira da gravidade
ciranda no vento
espremido no calor.
É fresco o dia
é um abanar em
sumo de ventania
presa no amarelo.
O Outono desperta na flor
inventada na embriaguez da jarra
cavada na sombra da janela
na mão convulsa e na doçura
da rotação da terra
sangrada pelos glóbulos
em abismos de carnificina encharcada
dentro de nos de rosário...onde deuses avessos
acordam raios e rosas
cegando os dedos nas têmporas.






Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=276304