Um arrepio constante
Data 17/08/2014 17:51:57 | Tópico: Poemas -> Sombrios
| Um cubo de gelo a destilar Como uma cascata, a embelezar; As ventanas, todas abertas; A cortina a esvoaçar; Uma ventosidade, as cavalitas, Uma corrente de ar que bate as portas do assustar. . Já está tudo fechado; E se há barulho é porque há alguém! E se há alguém é porque esta aqui! Mesmo que tu não vejas eles estão aqui! A fazer o quê? Talvez a olhar, a quem! . As ventanas já estão abertas; A cortina a esvoaçar; Uma ventosidade, as cavalitas; Uma corrente de ar que bate as portas, do assustar. . Um tocar na coluna vertebral, Um arrepio da cabeça aos pés; Tudo parece das forças do mal! E eu pergunto, diz-me quem és? . Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R
|
|